sábado, 25 de julho de 2015

A DESOBEDIÊNCIA DE JONAS

 A DESOBEDIÊNCIA DE JONAS


Levanta-te(1), vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu(2) até à minha presença(3).  Jonas 1:2

(1) Deus ordena a jonas para que se levante. O missionário tem que estar de pé para cumprir o seu chamado. Deus ordena a Jonas para que levante-se. A primeira ordem para Jonas foi  levantar-se. Colocar-se de pé. Mas se levantar para que?

Para ir a grande cidade de Nínive. Jonas tinha uma missão. Ele deveria sair de sua terra. Deveria ir para uma outra cidade, anunciar a ordem de Deus para um outro povo. A missão de Jonas era clamar contra Nínive. Mas por que Deus queria que jonas clamasse contra Nínive? 

Por que a malícia, a maldade (NVI) daquele povo subiu a presença de Deus.

(2) SUBIU: As obras do povo de Nínive era tão terrível que Deus queria destruir a cidade. A maldade era tanta que já cheirava mal nas narinas do Deus todo poderoso. O pecado de Nínive incomodou o Senhor. Deus não queria destruir a cidade, por isso ordenou a Jonas para clamar contra eles.

(3) Veja que a maldade sobe a presença de Deus. Deus é absoluto. Ele é onipresente, porém mesmo sendo onipresente, estar acima de todos os seres vivos. Não em sentido literal, mas em santidade. O homem é pecador, mas Deus é Santo, Santo, Santo. Ele é extremamente santo. Ele é o santíssimo Deus. O Eterno que vive para todo o sempre.



Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR. 
Jonas 1:3

(1) Ao ouvir a voz do Senhor, Jonas obedeceu. Se levantou. Mas infelizmente só obedeceu no levantar. Se levantou não para obedecer. Se levantou para fugir. Se levantou para rebelar. Se levantou para contrariar ao Senhor. 

Muitos se levantam quando Deus ordena, porém eles para por ai e não querem mais obedecer a ordem divina. Só obedecem no levantar, para dizerem que "foi Deus que ordenou". Na verdade foi Deus, mas não foi para a rebelião e sim para a promoção do Reino de Deus. Muitos obedecem a Deus pela metade. Obedecer pela metade não é obediência é rebelião. Para que que Jonas levantou?

Levantou-se para desobedecer. Tem muitos que estão caídos que se levantam para caírem novamente. Muitos que despertam do sono para voltarem a dormir. Jonas se levantou para cair e a queda dele começa quando ele  obedece para desobedecer (fugir para Társis) e não para obedecer (ir para Nínive). Deus disse para você se levantar para obedecê-lo e não para seguir o seu próprio caminho. Deus nos chamou não para irmos onde queremos e falar com quem queremos falar, mas sim, para irmos onde ele quer e falar com quem ele quer que falemos. Isso implica ir onde não queremos ir e falar com quem não queremos falar. 

(2) Jonas levantou-se e desceu para Jope. Observe que Jonas se colocou de pé para descer para Jope. Essa descida não é boa. Não é descida no sentido de humilhação. Mas é a descia para o fracasso. É a descida para a desobediência. Não é a descida para a "casa do Oleiro" , pelo contrário é a descida para a fuga da presença do Oleiro. Jonas desce para fugir de Deus e de sua responsabilidade. Muitos estão descendo. Deixando suas responsabilidades outorgadas por Deus. Quem desce sempre acha uma coisa para descer mais. Jonas desceu a Jope e lá achou um navio. Ele não pensou duas vezes, comprou uma passagem.

(3) Quem quer fugiu da presença de Deus sempre acha um navio para o levar para longe de Deus. Jonas pagou a passagem. Jonas pagou para pecar. Jonas pagou para desobedecer. Muitos pagam para pecar. Para fugirem da presença de Deus eles são capazes de até pagar muito caro para desobedecer ao criador. Talvez, Jonas pensou que o preço que pagaria para desobedecer só fosse o da passagem. Mas se fosse só o preço da passagem iria ser barato demais.  O preço para o caminho da desobediência é muito alto e não se pode pagar a penas com dinheiro. O preço da passagem para a desobediência não é tudo que se tem que pagar.  O preço é muito mais caro e dinheiro nenhum pode pagar.  Ao pagar a passagem Jonas desce mais um degrau. Ele desce para o Navio. A cada descida que Jonas dá, mais distante ele fica de Deus. Ele queria fugir da presença de Deus e estava conseguindo. Desceu mais um degrau. Estava indo para longe da presença de Deus. 


Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. 

Jonas 1:4

A desobediência de Jonas atraiu um grande vento. Atraiu uma grande tempestade. Quando nos distanciamos de Deus atraímos grande vento e tempestade sobre a nossas vidas. Porém a tempestade não vem só sobre nossas vidas, mas também na vida daqueles que estão próximos de nós. É muito perigoso ficar perto de alguém que está em desobediência com Deus, pois se você esta perto de alguém assim, significa que você possa estar vulnerável aos ataques dos vendavais e tempestades que esta tal pessoa atraiu. O navio estava vulnerável a ponto de quebrar-se por causa da desobediência de Jonas. Nossa desobediência faz com que aqueles que estão próximos de nós, no nosso barco, sofram. 


Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. 

Jonas 1:5

Quando o vento começa a soprar forte começamos a jogar fora as bagagens pesadas de nossas vidas. Jogamos fora aquilo que é superfulo para preservar aquilo que é essencial. Contudo nem sempre as coisas são culpadas por coisas estranhas estarem acontecendo em nossa embarcação. Talvez o problema não está nas coisas e sim nas pessoas que estão no barco conosco. Os marinheiros não deram importância em investigar as pessoas, mas sim em desfazer das cargas. As vezes pensamos que o nosso problema esta nas cargas da vida que carregamos. Pensamos que estar na cruz. Quando o vento assopra queremos arriar a cruz, nos livrar do peso. Mas o problema não estar na carga. É preciso honestidade para se fazer uma análise equilibrada das coisas que carregamos em nossa embarcação, a fim de não jogarmos aquilo que Deus nos presenteou fora, achando que é o problema. 

Quando os marinheiros estavam se livrando das cargas, Jonas desceu mais um degrau e foi para o porão do navio. As vezes, nos livramos de muitas coisas em nossa vida e quando o problema está quase sendo 'pego' para ser lançado fora ele desce e se esconde no porão. É mais difícil achar as coisas no porão. Por que? por que é muito difícil descermos no porão para sabermos o que tem lá. Simplesmente esquecemos aquilo que deixamos no porão.  Jonas desceu mais uma vez, mas agora para o porão do navio. Deitou-se e dormiu profundamente. Deus no versículo 2 disse para Jonas se por de pé. Ele se levantou para deitar-se de novo no navio. Jonas não conseguiu ficar de pé em meio as tempestades da vida. Ele não se refugiou em Deus, mas si no porão do navio. Muitos desobedecem a Deus, enfrentam grandes tempestades e desistem de lutar contra ela. Ao desistir sedem e dormem profundamente como se nada tivesse acontecido.  Assim aconteceu com Jonas.


E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos. 

Jonas 1:6

No verso 2 Deus manda Jonas levantar-se. No versículo 6 o mestre do navio manda Jonas levantar. Parece que o negócio de Jonas era dormir. Parece que ele gostava de sobra e água fresca. Quando Deus manda você levantar e você até se levanta mas volta a deitar-se o dono do navio o fará novamente.

E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade. 
Jonas 1:12 

Nos versos 2 e 6 Deus e o mestre do navio ordenam a Jonas a se levantar. Mas agora ele pede aos marinheiros "Levantai-me" . Ele desceu a Jope. Desceu ao navio. Desceu ao porão. Agora ele pede "Lançai-me ao mar". Ele já não conseguia levantar-se e descer do navio novamente. Ele conseguiu fazer isto quando estava "tudo bem", mas agora ele não consegue levantar-se para descer. Veja bem que "parece" que ele sabe que é desejo de Deus que ele "desça" ao mar. Por que? por que ele diz: "lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará". Se ele sabe que a tempestade vai acabar quando ele descer ao mar, por que ele não desce por si? Por que é Deus que esta querendo que ele saia do navio. E ele não quer obedecer. Ele não se levanta. Ele não se lança. Ele ordena outros que o lance. Na verdade ele não queria descer do navio e nem queria obedecer a "voz de Deus" por isso ele não fez por si mesmo, mas deixou que outros fizessem este trabalho. As vezes é muito difícil lançar alguém do navio da nossa vida, mas as vezes, é muito necessário que isso aconteça. Não foi fácil para aqueles marinheiros fazerem isto, mas eles deveriam de fazer. As vezes para que a vida volte a normalidade nós temos que tomar atitudes anormais.


Entretanto, os homens remavam, para fazer voltar o navio à terra, mas não podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles. 

Jonas 1:13

Os marinheiros não queriam lançar Jonas. E Jonas não se lançava. Eles se esforçaram para "saírem da tempestade" com Jonas na embarcação. Mas a cada remada que davam, maior era a revolta da natureza. As vezes não queremos atirar o Jonas da embarcação da nossa vida. Sabemos que temos que nos livrar dele, mas ficamos com pena com dó. Mas caro irmão. Do Jonas Deus cuida. Mesmo no mar da vida Deus está cuidando e tratando ele. Então se você tem um Jonas na sua vida, não se preocupe, ele sabe que tem que ser lançado no mar e você sabe que tem que o lançar para que tudo volte ao seu estado normal. Então faça isso.


Então clamaram ao SENHOR, e disseram: Ah, SENHOR! Nós te rogamos, que não pereçamos por causa da alma deste homem, e que não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu, SENHOR, fizeste como te aprouve. 

Jonas 1:14

O Jonas sabe que não pode ficar na embarcação. ele sabe que a tempestade é por causa dele, mas ele não vai deixar a embarcação. Os marinheiros com temor do Deus de Jonas não querem jogar o Jonas no mar

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lição 4 - Lições Bíblicas - Filipenses - A Humilhação de Cristo

Comentário da Lição nº 4 das Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013.

Para ouvir aperte o botão verde abaixo.

ERRATA: No áudio está lição 5, mas leia-se lição 4.



terça-feira, 16 de julho de 2013

O ERRO




Perguntaram-me: O que é o erro? Penso que nem todo erro é pecado, mas todo pecado é um erro. Podemos errar e mesmo assim não pecar. Porém é impossível pecar e não errar. O pecado pressupõe o erro.

Já errei diversas vezes. Para quem pensa que sou santo quero de antemão informar que, não sou. Na verdade nunca fui. Queria ser santo, mas não consegui. Esforcei-me, lutei, mas não consegui. Não dou conta de ser santo. Pode alguém errar e ainda ser santo? Claro que sim. Já errei muito sem cometer o pecado. Se você acha que irei descrever o que é o pecado se enganou. Não vou. Só quero falar sobre ele, mas não defini-lo. Já existem muitas definições por ai.

Errei muito, mas não sabia que erraria tanto. Pequei. Não sei qual foi o meu primeiro pecado. Não sei o porque pequei. O que me levou a pecar. Porque cometo tantos pecados? Você acha que eu penso que sou santo? Claro que não. Eu sei que sou pecador.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desvalorizar

O que faz um chefe de equipe desvalorizar em público o trabalho de um subordinado? Toda relação humana é complicada.

sábado, 20 de abril de 2013

Lição 3 - Lições Bíblicas - A Família Cristã - As Bases do Casamento Cristão

"Sem amor não há casamento feliz"
Como manter um casamento feliz

INTRODUÇÃO
I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. Um plano Global
Assim como em muitas outras práticas, não encontramos na
vida   da sociedade pós-moderna um padrão cultural universal para o namoro, noivado e casamento. O próprio modelo dos tempos bíblicos tornou-se impraticável em algumas culturas, visto que envolvia entre outras coisas a idade mínima de 12 anos para as moças e 13 anos para os rapazes (tradição rabínica).

Os pais escolhiam na maioria das vezes com quem seus filhos casariam (Gn 24.33-53; Gn 21.21; Gn 28.1-2; Gn 28.8-9; Gn 34.4-6; Gn 38.6; Jz 14.2-3; Js 15.16; I Sm 8.17, etc.). Havia o pagamento do dote "mohar" (valor simbólico) feito pelo pretendente aos pais da moça (Gn 29.15; 34.12).

Era costume casar-se com um parente (Gn 24.4; 28.2; 29.19; Jz 14.3, etc.), isso evitava transferência dos bens das tribos, como também influências negativas de práticas idólatras e imorais. Deve-se salientar que no interior da família eram proibidos os casamentos com parentes imediatos (Lv 18 e 20).

Os "esponsais" ou "promessa de casamento", uma vez quebrados, eram passíveis de penalidades a(s) partes responsáveis (I Sm 18.17-19; 18.26-27), visto que o "noivado" trazia consigo direitos e obrigações quase idênticos ao casamento.

Apesar de mudar quanto a forma, o namoro e noivado em todas as culturas, devem moldar-se aos princípios bíblicos da castidade, fidelidade, compromisso, respeito, verdade e amor.

O namoro, juntamente com o noivado, pode ser definido como um relacionamento entre duas pessoas de sexo opostos, baseado no amor, tendo por finalidade maior, a preparação para um casamento dentro da vontade de Deus.


2. Os indicadores da vontade de Deus.
Como fazer a escolha certa? Algumas questões precisam ser consideradas no momento de escolher com quem se casar:

a) Senso da vontade de Deus

-Orar em toda e qualquer situação (1 Ts 5.17)
-Ter a palavra de Deus como instrumento de análise das motivações para o casamento, como também do perfil de conduta do futuro cônjuge (Sl 119.105)
-Analisar as orientações divinas em condições especiais, tendo cuidado de não usar a exceção com regra (Gn 24.10-14). Isso implica em ter cuidado com os "profetas casamenteiros e descasamenteiros", mestres em profetadas.
-Usar o bom senso, e observar a conduta do pretendente na condição de filho (disposição para trabalhar, respeito aos pais, obediência, etc.). Geralmente bons filhos tornam-se bons cônjuges.

b) Senso de afinidade mútua

É preciso dialogar sobre:

-Os valores e afinidades espirituais (dedicação e vocação)
-Os valores e afinidades pessoais (preferências gerais, filhos, trabalho, estudos, etc.)
-Os valores e afinidades físicas (aparência, higiene, saúde, etc.)

A ideia de casar com alguém, ou fazer com que este se torne “à minha imagem e semelhança” é equivocada, e não valoriza as diferenças entre as pessoas. Afinidade não significa igualdade plena, mas a possibilidade de convivência e tolerância entre os diferentes, num compromisso firmado para toda a vida, como é o casamento, fundamentado no amor bíblico e cristão.

Como já sugerido por alguém: “Se você deseja casar com uma pessoa igual a você, que tal casar com você mesmo?

5. Alguns problemas no namoro cristão. O cristão que inicia um namoro deve ter como motivação e objetivo um casamento dentro da vontade de Deus. Isso não significa que todo namoro deve culminar obrigatoriamente num casamento, visto que o namoro é uma situação onde os jovens devem se conhecer, e buscar a vontade de Deus para eles. É melhor, caso seja necessário, terminar um namoro do que um casamento. Alguns cuidados no namoro cristão devem ser tomados, dentre os quais:

- Rejeitar o descompromisso ou "ficar" (Pv 5.18; Ml 2.1-14)
- Evitar intimidades físicas resultantes de tentações, supostas provas de amor ou prova de virilidade, imprudência, carnalidade, etc. (I Ts 4.3-7)
- Fugir do sexo pré-conjugal (Gn 2.24; I Co 7.9; 2 Co 11.2)

Você que é um cristão solteiro precisa entender que um namoro, e consequentemente um casamento fora da vontade de Deus, só lhe trará desgastes, sofrimentos, frustrações e feridas difíceis de serem cicatrizadas. 

A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). 
Pastor Altair Germano.


II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O dever primordial do casal.
O marido tem o dever de amar a mulher e a mulher de respeitar o marido.
2. O amor gera união plena.
III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1. Fator indispensável à estabilidade no casamento.
O fator indispensável é a fidelidade. O casamento não foi feito para aquentar as consequências da infidelidade.
2. Cuidado com os falsos padrões.
Na mídia há diversos falsos padrões. devemos reconhece-los para não sermos enganados.