segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Bendito Castigo



Em toda história do povo hebreu é possível ver Deus sempre manifestando sua misericórdia através da longaminidade para com o seu povo, oferecendo-lhe oportunidade de arrependimento antes de exercer qualquer castigo.


Quando transgredimos a lei, sempre Deus nos oferece uma nova oportunidade de reconhecer os erros, é sempre dada a oportunidade de arrependimento e de um novo começo. É mostrado de modo claro onde erramos e de que forma podemos concertar o erro. Na vida cristã sempre temos mais uma chance de recomeçar. Existe sempre uma nova chance, contudo muitos querem continuar a caminhada sem dar alguns passos para trás para corrigir os erros que outrora estavam expostos.


O errar sempre nos acompanhará, parece uma praga que está na vida humana. O Apostolo João nos recomenda não pecarmos, mas se pecarmos Deus nos dá mais uma chance de não pecar. O lindo em Cristo é isso, é a capacidade de um novo começo, A capacidade de renovação, de ser realmente nova criatura. Muitos não tomam posse dessa graça. Não querem ser abençoados por essa oportunidade que Deus nos dá, e quem não quer, alcança ao longo da caminhada, conseqüências graves.


A oportunidade é sempre dada por Deus, porém quando não a aceitamos, sobre vem conseqüências gravíssimas para nós. O homem que não se arrepende é castigado de forma que, por meio do castigo ele possa sentir o amor de Deus o guiando e mostrando o retorno a Verdade. O castigo que Deus dá é a mais linda e persistente prova de amor que existe pois, mesmo o homem não querendo ter a salvação Deus faz de tudo e usa todos os meios para que o homem retorne ao caminho de Cristo.


Um dia Jesus disse: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida". Em Jesus não há erro, o Caminho nos leva a Vida. É impossível o Caminho ter um desvio para a morte. Jesus nos conduz a vida eterna. Aceite o perdão de Cristo, a orientação de Deus e o guiar do Espírito Santo.

sábado, 23 de agosto de 2008

SUSPIRO PELA PERFEIÇÃO



O pecado alcança as pessoas, em todos os lugares, de todas as classes sociais, de diversas formas. Nossa sociedade vivencia esta problemática, que é bem semelhante a outras do passado. Diante desta realidade a igreja deve assumir uma postura firme, sincera, fiel e honesta perante o mundo.


Nos dias de Isaias os pecados eram comuns, faziam parte, de modo expressivo, da vida cotidiana de Judá. Pecados políticos, de lideranças, religiosos e sociais. A denúncia do pecado causava o desprezo e a falta de sucesso do profeta. Contudo ele denunciava o que estava fora do lugar.


A igreja é lugar de denúncias, existem pessoas que acham que a igreja é apenas lugar de apoio, no sentido de amparo espiritual, de encorajar as realizações de desejos pessoais, contudo a igreja é sim um ótimo lugar para descobrirmos as nossas imperfeições. É na igreja que a luz de Cristo nos ilumina e descobrimos pequenos pecados que devem ser eliminados.


O pecar faz parte da natureza caída do homem, por isso todos nós temos sim, sempre algo a melhorar. Lutar contra o pecado é estar na busca do sempre ser melhor para Deus, é suspirar pelo Deus de todas as coisas, é desenvolver o amor para com Deus. Amar a Deus é sim, estar com a alma suspirando pela perfeição.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Advertências Para a Vida


A imagem de um objeto grande é sempre uma lembrança espantosa, não importando o motivo. Quando Deus nos chama para a realização de uma grande obra, pensamos em algo que extrapole os limites do nosso imaginar. Porém imaginar o sair da fronteira da nossa própria imaginação, é ainda estar dentro dos limites do nosso imaginário.




Isaías realizou uma grande obra ministerial ao levar à nação de Judá uma mensagem de advertência para que houvesse arrependimento. Levar mensagens que empurrasse a nação para o seu próprio desejo, talvez fosse mais conveniente, no entanto, parar a nação e dizer que é necessário dá meia-volta e concertar a caminhada é no mínimo frustrante para quem caminha.




Toda palavra que adverte é sim, um convite para sair da acomodação. A nossa sociedade, tal qual a de Judá, não aprecia as palavras de advertência, pois, tende a causar trabalho. A sociedade pós-moderna não quer muito trabalho para viver, diferente disto quer sim facilidades e praticidade em tudo, isto também vale para a questão religiosa.




Os valores bíblicos não são relevantes para nossa "sociedade cristã". O presente se torna melhor do que quem presenteia, por que quem presenteia exige alguma coisa, uma vez que é dotado de pessoalidade. O presente (objeto), ao contrário , não possui vontades e existe para satisfazer as vontades de quem foi presenteado.




O cristão que está inserido nesta sociedade deve de fato, conhecer as condições que o mundo está impondo a sobrevivência, e "sempre remar contra a maré", ou seja, sempre está trazendo não uma palavra que impulsione o mundo a "ganhar mais velocidade para o caminho da morte", mas sim lançar o convite para uma "parada reflexiva" que tenha poder de fazer a nação rever seus conceitos e objetivos.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A Viagem Pelo Paraíso Perdido


"Corre”... Foi à única coisa que ouvi o passado me dizer...eu obedeci. Corri. Tentei correr. Tentei ultrapassar o tempo. Mas o tempo não parou. Foi mais rápido do que eu. Cansei. O tempo não. Não parei. Continuei. E o tempo também. Não consegui e o tempo passou por mim. Fui mais de vagar. Confesso que queria correr, mas não tinha mais fôlego para tanto. Cheguei a um lugar, no qual já não estou. Neste espaço criado entre o “ir” e o “chegar” estou preso a uma velocidade constante e alinha tória, não consigo me mover nem para frente, nem tão pouco voltar a trás.
Como um trem que segue seu destino em uma tranqüila passagem, sigo a vida de modo lento e progressivo.Acho que todo homem gostaria de voltar ao seu Paraíso perdido no passado. Penso que retratar a realidade no passado possa melhorar a nossa vida presente. Talvez seja só uma idéia, porém o que está sendo escrito é a vida sem borracha para se apagar. Sem chance de se reescrita. Talvez possa escrever algo novo nas paginas que ainda não conheceu a cor turva da caneta da história. Hoje pergunto: "o que fazer?". Talvez procure resposta no outro, talvez só irei encontrar em mim mesmo ou pode ser que “nunca” a encontre.


O que sou? Cheguei à seguinte conclusão: "somos erros do passado", somos somente erros por que na realidade o acerto não existe em nós.