terça-feira, 19 de agosto de 2008

Advertências Para a Vida


A imagem de um objeto grande é sempre uma lembrança espantosa, não importando o motivo. Quando Deus nos chama para a realização de uma grande obra, pensamos em algo que extrapole os limites do nosso imaginar. Porém imaginar o sair da fronteira da nossa própria imaginação, é ainda estar dentro dos limites do nosso imaginário.




Isaías realizou uma grande obra ministerial ao levar à nação de Judá uma mensagem de advertência para que houvesse arrependimento. Levar mensagens que empurrasse a nação para o seu próprio desejo, talvez fosse mais conveniente, no entanto, parar a nação e dizer que é necessário dá meia-volta e concertar a caminhada é no mínimo frustrante para quem caminha.




Toda palavra que adverte é sim, um convite para sair da acomodação. A nossa sociedade, tal qual a de Judá, não aprecia as palavras de advertência, pois, tende a causar trabalho. A sociedade pós-moderna não quer muito trabalho para viver, diferente disto quer sim facilidades e praticidade em tudo, isto também vale para a questão religiosa.




Os valores bíblicos não são relevantes para nossa "sociedade cristã". O presente se torna melhor do que quem presenteia, por que quem presenteia exige alguma coisa, uma vez que é dotado de pessoalidade. O presente (objeto), ao contrário , não possui vontades e existe para satisfazer as vontades de quem foi presenteado.




O cristão que está inserido nesta sociedade deve de fato, conhecer as condições que o mundo está impondo a sobrevivência, e "sempre remar contra a maré", ou seja, sempre está trazendo não uma palavra que impulsione o mundo a "ganhar mais velocidade para o caminho da morte", mas sim lançar o convite para uma "parada reflexiva" que tenha poder de fazer a nação rever seus conceitos e objetivos.

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