sábado, 26 de junho de 2010

Você é feia pra caralho





Vou começar a postar alguns artigos comentando as músicas do cantor, compositor, escritor e filósofo Rogério Skylab.
A primeira é a música Você é Feia. A música inicia-se com uma afirmação: “Você é Feia”. Ao considerar a literalidade entenderemos que, a primeira vista fala-se na feiúra estética, isto é relacionada ao corpo.
Porém na segunda frase a música diz: “É pobre, mora na rua”. A pobreza, logicamente, está relacionada à falta de dinheiro e de posses materiais. Isto é, a pobreza é a feiúra financeira e econômica.
Na terceira construção a música diz: “Está com AIDS”, ou seja, é a feiúra biológica. A doença é a pobreza biológica, é a doença do organismo. A pobreza é a falta de alguma coisa. É viver em escassez. A doença é a falta de saúde. Logo, em certo sentido a AIDS é “doença”, então é pobreza.
Na quarta frase ele diz: “É perigosa”. É a pobreza moral e ética. Essa pobreza é ameaçadora. A feiúra ética ameaça a sociedade organizada.
Na quinta parte ele diz: “É paranóica, é porra louca”, ou seja, é a pobreza psicológica. É a pobreza da alma.
O restante da letra da música diz: “é feia pra caralho”. O que significa isso? Bem está evidente, o caralho é a junção de todas as feiúras. É o conjunto formado pela feiúra estética, financeira, econômica, moral, ética, biológica e psicológica.
O caralho é uma expressão de indignação diante de tamanha feiúra, diante de tamanha pobreza, diante de tamanho vazio existencial.
O Rogério fornece um conselho a este tipo de pessoa: “entra no banheiro, feche a porta, feche a basculante e ligue o gás”. O conselho que ele oferece é o suicídio, uma vez que diante de tamanha feiúra não há solução, a única solução é a morte.
A feiúra, de acordo com o padrão de beleza vigente em nossa sociedade, não acrescenta e não ofecece o que se que ver, pelo contrário, a feiúra é a falta de algo bom e belo. O homem não suporta a feiúra. O ser humano condena à feiúra a morte. Na verdade, a sociedade não quer a morte da essência da pessoa, mas, sim da feiúra que a pessoa “carrega”. Como não há possibilidade de matar a feiúra sem matar o feio, logo sacrifica-se a existência física, psicologia, biologia, econômica e espiritual do feio.
O que é a feiúra? A feiúra não consegue se manifestar no mundo como essência. Nós não podemos ver a feiúra em si andando por ai. A feiúra é um parasita. O ser humano é hospedeiro, que tem as “qualidades” necessárias para que a feiúra cresça, se desenvolva e se reproduza. Nunca iremos ver a feiúra se manifestar em essência. Logo, o ser humano é um hospedeiro de um parasita indesejável em sua existênci.

Neste ponto de vista, toda a sociedade é feia. A sociedade condena ela mesma. Como disse Jesus: "atira a primeira pedra quem não tem pecado", da mesma forma podemos dizer: "atira a primeira pedra que não carrega em si um parasita chamado feiúra". A sociedade condena a feiúra sendo ela mesma uma hospedaria para está feiúra. A sociedade rejeita no outro, o que ela não quer em si, como ela não pode livrar daquilo que se confunde com sua propria identidade, ela extermina no outro aquilo que ela queria exterminar em si mesmo. 
É a existência da pessoa que incomoda, não pelo simples existencial, mas pela carga que essa existência sustenta. Como a existência agrega a feiúra, e a feiúra existe por que é parasita, conclui-se que, como não há possibilidade de matar a feiúra sem matar o feio, é necessário que haja a morte da pessoa para a feiúra se extinguir.
A sociedade é assim, se pudesse mataria todo o tipo de feiúra a “seus olhos”. Como seria feio matar alguém só por que os meus olhos não se harmonizam como que é visto. A sociedade se considera muito linda então ela aconselha a feia: “Se mata”.
A morte é feiúra espiritual. Quando a feia busca a morte ela está em busca da completude de sua feiúra. Ela quer o complemento que falta para a sua feiúra ser completa e total. A Busca pela morte é a pobreza de espírito.
Está impressionado? A primeira vista parece que a música não diz nada, não é? Parece que o cara é doido, mas na realidade a letra diz muito, mesmo parecendo não dizer nada. A sociedade também é assim, ela diz muito, quando não diz nada. Ela diz muito quando se omite aos problemas da vida.
Poderiamos prolongar este artigo por longos parágrafos comentando a música, mas o tempo é pouco.
As feias deste mundo uma ótima notícia: "A sociedade quer sua morte, mas ainda bem que Jesus veio a este mundo e disse: “Eu vim para que tenham vida e vida com abundância”.".
O mundo achou Jesus feio. A Bíblia diz que nenhuma beleza via-se nele para que o desejássemos. Os quadros pintados com um Cristo europeu é, sem dúvida, a tentativa de “matar” o verdadeiro Cristo.
A Sociedade matou Jesus por que Ele veio para os feios deste mundo. Ele mesmo disse: “Eu não vim para os sãos, e sim para os doentes”. Você se lembra? Doença é pobreza.
Ele disse: “Eu vim trazer boas notícias aos pobres”.
A feiúra te matou? Ele diz: “Eu sou a Ressurreição e a vida. Quem crer em mim ainda que esteja morto viverá”.
Rogério tem toda razão, mas ainda bem que existe Jesus.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Arte de Viver e Ser Feliz



Três palavras fizeram diferença em minha vida.



Lembro-me vivamente desse momento. Tinha ainda 14 anos quando me disseram “você é importante”. Essas palavras soaram como pura magia e começaram a pular em meu coração.



Tomado de espanto notei que novos horizontes abriam-se diante de mim. A felicidade apresentava-se como algo que nascia incontrolavelmente em meu interior e colocava-me em movimento. Nesse momento lagrimas surgiam em minha face e, por mais que tentasse enxugá-las, teimosamente elas permaneciam como que batizando não somente uma nova experiência, mas um novo estilo de vida: a busca constante pela arte de viver e ser feliz.



Viver e ser feliz depende de uma atitude interior. Uma transformação que acontece de dentro para fora. Uma mudança que nasce no mais profundo do nosso ser e atinge as pessoas com as quais convivemos e o mundo em que vivemos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Retorno a Felicidade




É bom voltar. Chegar em casa, recolher as cartas que ficam debaixo da porta, abrir as janelas, olhar o espaço onde nossa alma não precisa dizer nada.


É bom retornar. Reassumir com prazer o que antes era cansativo, reunir os esquecimentos, sorrir com os objetos deixados sobre a cama, momentos antes da partida, na confusão de quem não se organizou com antecedência para viajar...


É bom desfazer as malas, projetar o futuro, ainda que seja recolocando as roupas no armário.A vida é assim. Tempo de partir e de chegar.Neste intervalo de partidas eu vivi um tempo especial. Tempo de simplicidade em que tive oportunidade de fazer o que há muito tempo eu não podia mais fazer. Tempo sem cantar, sem platéias, sem a dispersão dos elogios que nos intimidam e que nos afastam de nossa realidade.


Fui ajudar a cuidar de um amigo que amo e que estava doente. Nem sempre a gente se programa para visitar quem está saudável. Estranho isso. Precisamos que a fragilidade nos ameace para que saiamos de nossa correria, para que cancelemos a nossa agenda por uma razão simples: Quem eu amo precisa de mim!Fiquei ao lado dele. Não pude fazer muito. Quis apenas o direito de ocupar o meu coração com as preocupações que eram dele.


A febre, a dor nas costas, o incômodo ao comer, o medo de que não sobreviva, que não volte a cantar...Quis ocupar o meu coração e o meu tempo, distante das atividades que são próprias da minha vida. Quis a sua rotina e sua luz simples. A luz que precisávamos provocar, descobrir.


A luz velada que só o sorriso faz trazer de volta. O remédio que faz a febre ir embora, o alimento que revigora, o passo que vai convidando a vida a recomeçar, a não desanimar.Eu não sei o que aconteceu comigo. Ainda é cedo para dizer o quanto eu fui feliz naqueles dias. Felicidade estranha, misturada na dor, suja de preocupações constantes. Felicidade de poder identificar no meu coração um dom que antes eu desconhecia.


O meu amigo extraiu do meu coração uma virtude evangélica que eu não sabia possuir: a capacidade de dar a vida por aqueles que amo.Pode haver uma riqueza maior? Acho que não. E se houver, eu não quero morrer sem descobrir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Lista Mortimer Adler




(How to read a book) - Tradução Luciano Trigo. Editora UniverCidade.

1. Homero (século 9 A. C.)
Ilíada
Odisséia

2. O Antigo Testamento

3. Ésquilo (c.525-456 A . C.)
“Tragédias”
Os Persas

4. Sófocles (c.495 – 425 A . C.)
“Tragédias”
Trilogia Tebana, Elektra, Os sete contra Tebas

5. Heródoto (c. 484 – 406 A . C.)
História (das guerras persas)”

6. Eurípedes (c.485 – 406 A . C.)
“Tragédias” (especialmente “Medéia”, “Hipólito” e “O banquete”)

7. Tucídides (c.460 – 400 A . C.)
História da guerra do Peloponeso

8. Hipócrates (c.460 – 377? a. C.)
“Textos médicos”

9. Aristófanes (c.448 – 380 A . C.)
“Comédias” (especialmente “As nuvens”, “As vespas” e “As rãs”)

10. Platão (c.427 – 347 A . C.)
“Diálogos” (especialmente “A república”, “O simpósio”, “Fedro”, “Apologia de Sócrates”, “Prot
11. Aristóteles (384 – 322 A . C.)
“Obras” (especialmente “Órganon”, “Física”, “Metafísica”, “Sobre a alma”, “Ética”, “Política”, “Retórica” e “Poética”.

12. Epicuro (c. 341 – 270 A . C.)
“Carta a Heródoto”
“Carta a Menoceu”

13. Euclides (fl.c. 300 A . C)
“Elementos de Geometria”

14. Arquimedes (c.287 – 212 A . C)
“Obras” (especialmente “Sobre o equilíbrio dos planetas” e “Sobre os corpos flutuantes”)

15. Apolônio de Perga (fl.c. 240 A . C. )
“Sobre as seções cônicas”

16. Cícero (106 – 43 A . C)
“Obras” (especialmente “Orações”, “Sobre a amizade” e “Sobre a velhice”)

17. Lucrécio (c.95 – 55 A . C.)
“Sobre a natureza das coisas”

18. Virgílio (70-19 A . C)
“Obras”

19. Horácio (65 – 68 A . C)
“Obras” (especialmente “Odes”, “A arte da poesia”)

20. Lívio (59 A . C. 17 D.C.)
“História de Roma”

21. Ovídio (43 A . C. – 17 D.C)
“Obras” (especialmente “Metamorfoses”)

22. Plutarco (c 45 – 120)
“Vidas dos nobres gregos e romanos”
“Moralia”

23. Tácito (c.55 – 117)
“Histórias”
“Anais”
“Germania”

24. Nicômano de Gerasa (fl.c. 100 D.C)
“Introdução à aritmética”

25. Epiteto (c.60 – 120 DC)
“Discursos”
“Encheiridon” (manual)

26. Ptolomeu (c.100 – 178; fl.c 127 - 151 DC)
“Almagest”

27. Luciano (c.120 – c.190 DC)
“Obras” (especialmente “A forma de se escrever História”)

28. Marco Aurélio (121 – 180)
“Meditações”

29. Galeno (c.130 – 200 DC)
“Sobre as faculdades naturais”

30. O Novo Testamento

31. Plotino (205-270)
“As novenas”

32. Santo Agostinho (354-430)
“Obras” (especialmente “Sobre o mestre”, “Confissões”, “A cidade de Deus” e “A doutrina cristã”)

33. “A canção de Rolando” (século XII?)

34. “O anel dos Nibelungos” (século XIII?) (A “Saga dos Volsungos” é a versão escandinava da mesma lenda)

35. “A saga de Burnt Njal”

36. São Tomás de Aquino (c.1225 – 1274)
“Summa Theologica”

37. Dante Alighueri (1265 – 1321)
“Obras” (especialmente “A vida nova”, “Sobre a monarquia” e “A divina comédia”)

38. Geoffrey Chaucer (c.1340 – 1400)
“Obras” (especialmente “Troilus e Criseyde” e “Os contos de Cantebury”)

39. Leonardo da Vinci (1452 – 1519)
“Livro de notas”

40. Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)
“O príncipe”
“Discurso sobre os primeiros dez livros de Lívio”.

41. Erasmo (c.1469 – 1536)
“O elogio da loucura”

42. Nicolau Copérnico (1473 – 1543)
“Sobre as revoluções das esferas celestiais”

43. Sir Thomas More (c.1483 – 1546)
“Utopia”

44. Lutero (1483 – 1546)
“Três tratados”
“Conversa de mesa”

45. François Rabelais (c.1495 – 1553)
“Gargântua e Pantagruel”

46. Calvino (1509 – 1564)
“Institutos da religião cristã”

47. Michel de Montaigne (1533 – 1592)
“Ensaios”

48. William Gilbert (1540 – 1603)
“Sobre o imã e os corpos magnéticos”

49. Miguel de Cervantes Saavedra (1547 – 1616)
“Dom Quixote”

50. Edmund Spenser (c.1522 – 1599)
“Prothalamion”
“The Faërie Queene”

51. Francis Bacon (1561 – 1626)
“Ensaios”
“A evolução do aprendizado”
“Novo Organum”
“Nova Atlândida”

52. William Shakespeare (1564 – 1616)
“Obras”

53. Galileu Galilei (c.1564 – 1642)
“O mensageiro das estrelas”
“Diálogos sobre duas novas ciências”

54. Johanes Kepler (1571 – 1630)
“Epítome da astronomia de Copérnico”
“Sobre a harmonia do mundo”

55. William Harvey (1578 – 1657)
“Sobre o movimento do coração e do sangue nos animais”
“Sobre a circulação do sangue”
“Sobre a concepção de animais”

56. Thomas Hobbes (1588 – 1679)
“O Leviatã”

57. René Descartes (1596 – 1650)
“Regras para a direção da mente”
“O discurso do método”
“Geometria”
“Meditações sobre a primeira filosofia”

58. John Milton (1608 – 1674)
“Obras” (especialmente os “Poemas curtos”, “Areopagitica”, “Paraíso Perdido” e “Samson Agonistes”)

59. Molière (1622 – 1673)
“Comédias” (especialmente “Escola de mulheres”, “O misantropo”, “O doente imaginário” e “Tartulf”)

60. Blaise Pascal (1623 – 1662)
“As cartas da província”
“Pensamentos”
“Tratados científicos”

61. Chrisitiaan Hyugens (1629 – 1695)
“Tratado sobre a luz”

62. Espinoza (1632 – 1677)
“Ética”

63. John Locke (1632 – 1704)
“Carta sobre a tolerância”
“Sobre o governo civil” (o segundo tratado de “Dois tratados sobre o governo”)
“Ensaio sobre a compreensão humana”
“Pensamento sobre a educação”

64. Jean Baptiste Racine (1639 – 1699)
“Tragédias” (especialmente “Andrômaca” e “Fedra”)

65. Isaac Newton (1642 – 1727)
“Princípios matemáticos de filosofia natural”

66. Gottfried Wilhem von Leibniz (1646 – 1716)
“Discurso sobre a metafísica”
“Novos ensaios sobre a compreensão humana”
“Monadologia”

67. Daniel Defoa (1660 – 1731)
“Robinson Crusoé”

68. Jonathan Swift (1667 – 1745)
“Diário para Stella”
“As viagens de Gulliver”
“Uma proposta modesta”

69. William Congreve (1670 – 1729)
“O caminho do mundo”

70. George Berckeley (1685 – 1753)
“Princípio do conhecimento humano”

71. Alexander Pope (1688 – 1744)
“Ensaio sobre a crítica”
“Ensaio sobre o homem”

72. Charles de Secondat, Barão de Montesquieu (1689 – 1755)
“Cartas da Pérsia”
“O espírito das leis”

73. Voltaire (1694 – 1778)
“Carta sobre os ingleses”
“Cândido”
“Dicionário filosófico”

74. Henry Fielding (1707 – 1754)
“Joseph Andrews”
“Tom Jones”

75. Samuel Johnson (1709 – 1784)
“A vaidade dos desejos humanos”
“Dicionário”
“Rasseslas”
“As vidas dos poetas” (especialmente os ensaios sobre Milton e Pope)

76. David Hume (1711 – 1776)
“Tratado sobre a natureza humana”
“Ensaios morais e políticos”
“Uma investigação sobre a compreensão humana”

77. Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778)
“Sobre a origem da desigualdade”
“Sobre economia política”
“Emílio”
“O contrato social”

78. Laurence Sterne (1713 – 1768)
“Tristam Shandy”
“Uma viagem sentimental pela França e pela Itália”

79. Adam Smith (1723 – 1790)
“A teoria dos sentimentos morais”
“Ensaio sobre a natureza e as causas das riquezas das nações”

80. Immanuel Kant (1724 – 1804)
“Crítica da razão pura”
“Princípios fundamentais da metafísica as moral”
“Crítica da razão prática”
“A ciência do direito”
“Crítica do julgamento”
“A paz perpétua”

81. Edward Gibbon (1737 – 1794)
“O declínio e a queda do império romano”
“Autobiografia”

82. James Boswell (1740 – 1795)
“Diário” (especialmente o “Diário de Londres”)
“Vida de Samuel Johson”

83. Antonio Laurent Lavoisier (1743 – 1794)
“Elementos de química”

84. John Jay (1745 – 1829), James Madison (1751 – 1836) e Alexander Hamilton (1757 – 1804)
“Os documentos federalistas” (ao lado de “Artigos da Confederação, da “Constituição dos Estados Unidos” e da “Declaração de Independência”

85. Jeremy Bentham (1748 – 1832)
“Introdução aos princípios de moral e legislação”
“Teoria das ficções”

86. Johann Wolfgang von Goethe (1749 – 1832)
“Fausto”
“Poesia e verdade”

87. Jean-Baptiste Joseph Fourier (1768 – 1830)
“Teoria analítica do calor”

88. Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770 – 1831)
“Fenomenologia do espírito”
“Filosofia do direito”
“Ensaios sobre a filosofia da História”

89. William Wordsworth (1770 – 1850)
“Poemas” (especialmente “Baladas líricas”, “Poemas de Lucy”, os sonetos e “O Prelúdio”)

90. Samuel Taylor Coleridge (1772 – 1834)
“Poemas” (especialmente “Kubla Khan” e “Rime of the ancient mariner”)

91. Jane Austen (1775 – 1817)
“Orgulho e preconceito”
“Emma”

92. Karl von Clausewitz (1780 – 1831)
“Sobre a guerra”

93. Stendhal (1783 – 1842)
“O vermelho e o negro”
“A cartuxa de Parma”
“Sobre o amor”

94. George Gordon, Lord Byron (1788 – 1824)
“Don Juan”

95. Arthur Schopenhauer (1788 – 1860)
“Estudos sobre o pessimismo”

96. Michael Faraday (1791 – 1875)
“História química de uma vela”
“pesquisas experimentais em eletricidade”

97. Charles Lyell (1797 – 1867)
“Princípios de geologia”

98. Auguste Comte (1798 – 1857)
“A filosofia positivista”

99. Honoré de Balzac (1799 – 1850)
“O pai Goriot”
“Eugénie Grandet”

100. Ralph Waldo Emerson (1803 – 1882)
“Homens representativos”
“Ensaios”
“Diário”

101. Nathaniel Hawtorne (1804 – 1864)
“A letra escarlate”

102. Alexis de Tocqueville (1805 – 1859)
“ A democracia na América”

103. John Stuart Mill (1806 – 1873)
“Sistema da lógica”
“Sobre a liberdade”
“O governo representativo”
“Utilitarismo”
“A submissão das mulheres”
“Autobiografia”


104. Charles Darwin (1809 – 1870)
“A origem de espécies”
“A queda do homem”
“Autobiografia”

105. Charles Dickens (1812 – 1870)
“Obras” (especialmente “Os papéis de Pickwick”, “David Copperfield” e “Tempos difíceis”)

106. Claude Bernard (1813 – 1878)
“Introdução ao estudo da medicina experimental”

107. Henry David Thoreau (1817 – 1862)
“Desobediência civil”
“Walden”

108. Karl Marx (1818 – 1883)
“O capital” (ao lado de “O manifesto comunista”)

109. George Eliot (1819 – 1880)
“Adam Bede”
“Middlemarch”

110. Herman Melville (1819 – 1891)
“Moby Dick”
“Billy Bud”

111. Feodor Dostoiévski (1821 – 1881)
“Crime e Castigo”
“O idiota”
“Os irmãos Karamazov”

112. Gustave Flaubert (1821 – 1880)
“Madame Bovary”
“Três histórias”

113. Henrik Ibsen (1828 – 1906)
“Peças (especialmente “Hedda Gabler”, Casa de bonecas” e “Gansos selvagens”)

114. Leon Tostoi (1828 – 1910)
“Guerra e paz”
“Anna Karenina”
“O que é arte?”
“23 contos”

115. Mark Twain (1835 – 1910)
“As aventuras de Huckleberry Finn”
“O estrangeiro misterioso”

116. William James (1842 – 1910)
“Os princípios de psicologia”
“As variedades da experiência religiosa”
“Pragmatismo”
“Ensaios de empirismo radical”

117. Henry James (1843 – 1916)
“Os americanos”
“Os embaixadores”

118. Friederich Wilhelm Nietzche (1844 – 1900)
“Assim falava Zaratrustra”
“Além do bem e do mal”
“A genealogia da moral”
“A vontade de potência”

119. Jules Henri Poincaré (1854 – 1912)
“Ciência e hipótese”
“Ciência e método”

120. Sigmund Freud (1856 – 1939)
“A interpretação dos sonhos”
“Conferências introdutórias à psicanálise”
“O mal-estar da civilização”
“Novas conferências introdutórias à psicanálise”

121. George Bernard Shaw (1856 – 1950)
“Peças ( e seus prefácios; especialmente “Homem e super-homem”, “César e Cleópatra”, Pigmalião” e “Santa Joana”)

122. Max Planck (1858 – 1947)
“Origem e evolução da teoria quântica”
“Para onde vai a ciência”
“Autobiografia científica”

123. Henri Bergson (1859 – 1941)
“Tempo e livre-arbítrio”
“Matéria e memória”
“Evolução criativa”
“As duas fontes da moralidade e da religião”

124. John Dewey (1859 – 1952)
“Como nós pensamos”
“Democracia e educação”
“Experiência e natureza”
“Lógica, a teoria da investigação”

125. Alfred North Whitehead (1861 – 1947)
“Uma introdução à matemática”
“A ciência e o mundo moderno”
“Os objetivos da educação e outros ensaios”
“Aventuras das idéias”

126. George Santayana (1863 – 1952)
“A vida da razão”
“Ceticismo e a fé animal”
“Pessoas e lugares”

127. Lenin (1870 – 1924)
“O Estado e a revolução”

128. Marcel Proust (1871 – 1922)
“Em busca do tempo perdido”

129. Bertrand Russel (1872 – 1970)
“Os problemas da filosofia”
“Análise da mente”
“Uma investigação sobre o sentido e a verdade”
“O conhecimento humano, sua natureza e seus limites”

130. Thomas Mann (1875 – 1955)
“A montanha mágica”
“José e seus irmãos”

131. Albert Einstein (1879 – 1955)
“O significado da relatividade”
“Sobre o método da física teórica”
“A evolução da física” (com L.Infeld)

132. James Joyce (1882 – 1941)
“Os mortos” (in “Dublinenses”)
“Retrato do artista quando jovem”
“Ulisses”

133. Jacques Maritain (1882 – 1973)
“Arte e escolástica”
“Os graus do conhecimento”
“Os direitos do homem e a lei natural”
“O verdadeiro humanismo”

134. Franz Kafka (1883 – 1924)
“O processo”
“O castelo”

135. Arnold Toynbee (1889 – 1975)
“Um estudo da História”
“A civilização em julgamento”

136. Jean-Paul Sartre (1905 – 1980)
“A náusea”
“Entre quatro paredes”
“O ser e o nada”

137. Alexander Soljenitsin (1918 - )
“O primeiro círculo”
“Pavilhão dos cancerosos”

domingo, 20 de junho de 2010

O Movimento da Vida





Eu não sei se a vida é que vai rápida demais ou se é eu que estou mais lento. O que sei é que ando me atropelando nos meus próprios passos. Resolvi desacelerar. Vou no rítmo que posso. Não é fácil. É sabedoria que requer aprendizado! Eu quero aprender.O descompasso é a causa de todo cansaço.

O corpo é rápido, mas o coração não. O corpo anda no compasso da agenda. O coração anda é no compasso do amor miúdo. O corpo sobrevive de andares largos. O coração sobrevive de pequenos passos e de demoras. Eu já fui e voltei a inúmeros lugares e o coração nem saiu do lugar.O mistério é saber reconciliar as partes. Conciliar um ritmo que seja bom para os dois.

Eu quero aprender. Não quero o martírio antes da hora. Quero é o direito de saborear o tempo como se fosse um menino que perdeu a pressa. Os compromissos? Ah, deixa pra depois. O talento não morrerá. Trabalharemos noutra hora. Deixe que o jovem viva a descoberta de sua espiritualidade... Um jovem combina mais com uma montanha de livros que com uma mesa com uma montanha de papéis..Há momentos em que um livro nos revela muito mais que mil ações.

Chega de vida complicada. Eu preciso é de simplicidade!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Viver é o meu motivo pra não temer!!!...



Eu tenho medo, mas não tenho medo de ter medo. Medo é o avesso da coragem. É por meio dele que alcanço algumas vitórias. Quem não tem medo corre o risco de se tornar um herói sem graça, pronto demais. A vida é bonita justamente por ser inacabada. A metade que falta, o detalhe que ainda não retocamos, o objetivo que ainda está pela metade. Tudo se torna mais bonito quando visto do avesso. Os medos também. Há vários tipos e estão por toda parte:

Medo de não vencer, de não chegar, de não saber, de não amar, de não consequir, de subir a escada, de errar no tempero, de não sorrir, de perder, de morrer, de querer ser feliz...

O avesso da coragem é cuidado redobrado, porque quem tem medo, se cuida. Não se expõe ao perigo, mas se resguarda. O medo é bom, porque não nos enche de falsa coragem. O medo nos torna reais, nos torna humanos, nos mostra quem somos, mensura o tamanho de nossas pernas...

O medo nos coloca no nosso lugar e nos prepara para o sorriso do pódio.

Há medos que nos paralizam. Esses são temores doentios. Eles nos entorpecem, nos amarram e precisam ser vencidos. Precisam ser olhados de frente, para que voltem à condição de medo, apenas... medo saudável.

Medo, me faz ser humano na medida certa porque no humano bem medido, o Divino prevalece.

Só isso basta. O resto é lição que a lousa da vida espera por ser escrita.

Domine o seu medo, use-o, mas nunca deixe o medo te dominar, muito menos usar você...

Em Cristo....

Tiago.....no caminho da felicidade.