sexta-feira, 15 de junho de 2012

Como destruir uma vida

 

Como destruir uma vida? é muito fácil. É só fazer ela pecar. O pecado é uma praga. Odeio o pecado. Quero viver sem ele, mas ele me persegue. Não queria ter ele por perto. Fujo dele, mas mesmo assim ele vem, quando penso que não me envolve. 

Tenho vergonha de lhe dizer quem sou. Tenho medo de te contar os meus segredos. Fazer confissões é um processo penoso que exige honestidade e confiança. Quero confiar mas tenho vergonha de confessar. Processo que exige conhecimento e arrependimento. A confissão é um processo continuo. Sempre temos segredos que devem ser confessados. Confessar é abrir os arquivos. É trazer a vista aquilo que está escondido. 

Quando tenho vergonha de dizer quem sou começo um processo de deterioração, por que só posso conhecer aquilo que confesso. Quem sou eu? Questão díficil de dizer. Nas páginas da vida escrevo minha história, procurando nas entrelinhas motivos para minha derrota. O que não encontro a vista procuro nos escuros espaços brancos. Guiado pelos olhos, orientado pela mente, vou desbravando as páginas buscando entender a história que eu mesmo escrevi.

Destruir uma vida é um processo demorado, não é do dia para noite, processo torturoso. Se o mundo quer minha destruição acredito que Deus quer me restaurar. 

Peço ao Senhor que não me lances fora. Quero o céu, mesmo que sacrifique minha vida aqui. Não quero glórias. Fui massacrado, envergonhado, pisado, humilhado, por Jesus vale tudo, até ser destruido para receber o galardão.

Que na destruição da vida possa ficar só o pó e que deste pó o Senhor faça um vaso para a Glória de Deus.

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