domingo, 8 de julho de 2012

As razões mais comuns para o divórcio



Os principais site de notícia divulgaram na última semana matéria sobre as razões mais comuns para o divórcio, segundo advogados. São elas: traição, ciúme, dinheiro, incompatibilidade de gênios, divergência na criação dos filhos e incompatibilidade de expectativas. Baseada nessas razões a pastora e psicóloga Elizete Malafaia faz uma análise esclarecedora dessas questões, orientando os casais a terem um relacionamento saudável e pautado na Palavra do Senhor.



Pra. Elizete orienta:

 
A grande verdade que todo casal deve saber é esta: a família é como uma empresa que tem uma organização, estrutura e regras para o seu bom funcionamento. Quando um dos parceiros desta sociedade quebra ou deixa de cumprir uma das regras daquilo que foi planejado, ajustado e acertado no contrato do casamento estará infringindo a ética do mesmo, contribuindo para o divórcio.

 
É de suma importância que o casal esteja atento a toda estas questões referentes ao casamento e que são vitais para a sua sobrevivência: sexo, finanças, papéis sociais, relacionamentos com a família de origem e criação de filhos, pois são os causadores das maiores crises nos relacionamentos.

 
É importantíssimo que o casal entenda que toda crise é a oportunidade, o alarme que permite o crescimento, o redirecionamento do relacionamento em novas bases e com projetos comuns a ambos.

 
No relacionamento conjugal a infidelidade ou a traição leva a quebra de aliança, ferindo os votos de lealdade que ambos fizeram diante de Deus, de suas famílias, da igreja e da sociedade. A Bíblia é o nosso maior e melhor manual de comportamento e nos alerta: “Não adulterarás”, “fugi da prostituição”…

 
A busca por prazeres fora do casamento é uma demonstração de imaturidade emocional e espiritual, e é pecado. Quanto mais íntimos de Deus mais longe do pecado ficamos e nosso casamento estará a salvo.

 
Um outro fator que tem contribuído para a destruição de muitos lares é o ciúme exagerado, que leva a agressões verbais, fisicas e até a morte. O indivíduo excessivamente ciumento está utilizando um mecanismo de projeção. Será que eu consigo ser fiel? Como não tenho certeza, preciso controlar o outro o tempo todo.

 
A Bíblia fala que o verdadeiro amor é bondoso, equilibrado, não faz mal ao próximo; tudo crê, espera, suporta e não arde em ciúmes; sabe esperar, investir e motivar; é perdoador, crendo na regeneração e na mudança para melhor de seu parceiro.



Finanças

 
As famílias têm no controle financeiro um de seus maiores desafios. Quando o homem, ou a mulher, ou ambos começam a tratar de forma negligente o orçamento doméstico levam para o seio familiar discordia, desentendimento, vergonha e tristeza. Tal situação adoece os indivíduos provocando a destruição do lar.

 
O segredo do sucesso financeiro da família não está no quanto eles ganham, mas em administrar de maneira sabia o que se ganha: fazendo um planejamento financeiro, tendo um orçamento doméstico bem elaborado, vivendo dentro da realidade financeira da família. Quando descobrem o segredo de serem dizimistas e ofertantes estão fazendo a prevenção para futuras crises nesta área.

 
É muito importante que os casais aprendam a conviver e a crescer com suas diferenças, pois vieram de famílias diferentes e com criações diferentes. Como indivíduos são singulares e únicos, com temperamentos e personalidades distintas. Aí está a beleza do relacionamento. Quando bem administrado gera crescimento emocional, espiritual e intimidade. Aí está o segredo de serem uma só carne.

 
Que todo casal cristão possa compreender que não existem relacionamentos saudáveis sem crises, pois estas nos oferecem a oportunidade de crescimento, se enfrentadas com amor, paciência, coragem, fé, honestidade e comprometimento aos votos que fizeram diante de Deus.

 
O ideal é que cada cônjuge, diariamente, ao acordar se pergunte: quero continuar casado com ele ou com ela? Se quero vou dar o meu melhor, sendo fiel a Deus e ao compromisso que fiz diante do Senhor e dos homens.

Autora: Pra. Elizete Malafaia

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