sábado, 20 de abril de 2013

Lição 3 - Lições Bíblicas - A Família Cristã - As Bases do Casamento Cristão

"Sem amor não há casamento feliz"
Como manter um casamento feliz

INTRODUÇÃO
I. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO
1. Um plano Global
Assim como em muitas outras práticas, não encontramos na
vida   da sociedade pós-moderna um padrão cultural universal para o namoro, noivado e casamento. O próprio modelo dos tempos bíblicos tornou-se impraticável em algumas culturas, visto que envolvia entre outras coisas a idade mínima de 12 anos para as moças e 13 anos para os rapazes (tradição rabínica).

Os pais escolhiam na maioria das vezes com quem seus filhos casariam (Gn 24.33-53; Gn 21.21; Gn 28.1-2; Gn 28.8-9; Gn 34.4-6; Gn 38.6; Jz 14.2-3; Js 15.16; I Sm 8.17, etc.). Havia o pagamento do dote "mohar" (valor simbólico) feito pelo pretendente aos pais da moça (Gn 29.15; 34.12).

Era costume casar-se com um parente (Gn 24.4; 28.2; 29.19; Jz 14.3, etc.), isso evitava transferência dos bens das tribos, como também influências negativas de práticas idólatras e imorais. Deve-se salientar que no interior da família eram proibidos os casamentos com parentes imediatos (Lv 18 e 20).

Os "esponsais" ou "promessa de casamento", uma vez quebrados, eram passíveis de penalidades a(s) partes responsáveis (I Sm 18.17-19; 18.26-27), visto que o "noivado" trazia consigo direitos e obrigações quase idênticos ao casamento.

Apesar de mudar quanto a forma, o namoro e noivado em todas as culturas, devem moldar-se aos princípios bíblicos da castidade, fidelidade, compromisso, respeito, verdade e amor.

O namoro, juntamente com o noivado, pode ser definido como um relacionamento entre duas pessoas de sexo opostos, baseado no amor, tendo por finalidade maior, a preparação para um casamento dentro da vontade de Deus.


2. Os indicadores da vontade de Deus.
Como fazer a escolha certa? Algumas questões precisam ser consideradas no momento de escolher com quem se casar:

a) Senso da vontade de Deus

-Orar em toda e qualquer situação (1 Ts 5.17)
-Ter a palavra de Deus como instrumento de análise das motivações para o casamento, como também do perfil de conduta do futuro cônjuge (Sl 119.105)
-Analisar as orientações divinas em condições especiais, tendo cuidado de não usar a exceção com regra (Gn 24.10-14). Isso implica em ter cuidado com os "profetas casamenteiros e descasamenteiros", mestres em profetadas.
-Usar o bom senso, e observar a conduta do pretendente na condição de filho (disposição para trabalhar, respeito aos pais, obediência, etc.). Geralmente bons filhos tornam-se bons cônjuges.

b) Senso de afinidade mútua

É preciso dialogar sobre:

-Os valores e afinidades espirituais (dedicação e vocação)
-Os valores e afinidades pessoais (preferências gerais, filhos, trabalho, estudos, etc.)
-Os valores e afinidades físicas (aparência, higiene, saúde, etc.)

A ideia de casar com alguém, ou fazer com que este se torne “à minha imagem e semelhança” é equivocada, e não valoriza as diferenças entre as pessoas. Afinidade não significa igualdade plena, mas a possibilidade de convivência e tolerância entre os diferentes, num compromisso firmado para toda a vida, como é o casamento, fundamentado no amor bíblico e cristão.

Como já sugerido por alguém: “Se você deseja casar com uma pessoa igual a você, que tal casar com você mesmo?

5. Alguns problemas no namoro cristão. O cristão que inicia um namoro deve ter como motivação e objetivo um casamento dentro da vontade de Deus. Isso não significa que todo namoro deve culminar obrigatoriamente num casamento, visto que o namoro é uma situação onde os jovens devem se conhecer, e buscar a vontade de Deus para eles. É melhor, caso seja necessário, terminar um namoro do que um casamento. Alguns cuidados no namoro cristão devem ser tomados, dentre os quais:

- Rejeitar o descompromisso ou "ficar" (Pv 5.18; Ml 2.1-14)
- Evitar intimidades físicas resultantes de tentações, supostas provas de amor ou prova de virilidade, imprudência, carnalidade, etc. (I Ts 4.3-7)
- Fugir do sexo pré-conjugal (Gn 2.24; I Co 7.9; 2 Co 11.2)

Você que é um cristão solteiro precisa entender que um namoro, e consequentemente um casamento fora da vontade de Deus, só lhe trará desgastes, sofrimentos, frustrações e feridas difíceis de serem cicatrizadas. 

A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). 
Pastor Altair Germano.


II. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO
1. O dever primordial do casal.
O marido tem o dever de amar a mulher e a mulher de respeitar o marido.
2. O amor gera união plena.
III. A FIDELIDADE CONJUGAL
1. Fator indispensável à estabilidade no casamento.
O fator indispensável é a fidelidade. O casamento não foi feito para aquentar as consequências da infidelidade.
2. Cuidado com os falsos padrões.
Na mídia há diversos falsos padrões. devemos reconhece-los para não sermos enganados.

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